Em viagens procuro-te, procuro-me em ti. Serás tu apenas um país? Ou uma alma inteira?
Somos anónimos que te percorrem com desdém nos pés que te pisam, há muito tempo que esquecemos que também és Mãe e choras por nós.
Oh filhos ignorantes que te choram sem saberem porquê.
No teu colo nascemos e cedo partimos para destinos incertos à conquista de terras sem nome.
Matamos filhos, matamos pais e avôs.
Matamos em nome de uma Cruz que não és e morremos nas mãos daqueles que te escondem.
Espero acordar e lembrar-me... Lembrar-me o que és afinal, Portugal.
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